terça-feira, 30 de novembro de 2010

Relatório do projeto de Intervenção

RELATÓRIO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO ARTÍSTICO-PEDAGÓGICA
No dia 02 de agosto de 2010, tivemos o inicio da nossa disciplina de Estagio Supervisionado 3, no Ambiente AVA começamos a desenvolver atividades.
Ao participarmos do 1º Encontro Presencial, que foi realizado nos dias 06 e 07 de agosto, podemos conhecer melhor a disciplina de Estágio Supervisionado 3, que tem o objetivo de aprofundar competências etnográficas para a investigação e imersão em outros campos de estágio.
A professora Isabella Morenna explicou como seria o desenvolvimento da disciplina durante o semestre, realizamos uma atividade escrevendo uma carta com o tema “Como eu me vejo na cidade e como a cidade me vê?” foi uma atividade diferente e para mim muito significativa.
Ao sair da aula, já fiquei pensando qual seria o meu trajeto a ser percorrido para encontrar a minha porta de entrada, onde irei desenvolver o meu estágio.
No dia 08 de agosto, sai da minha casa pela manhã para dar uma volta pelo meu bairro, para conhecer melhor, notei que o mesmo era pequeno e decidi que iria fazer o meu trajeto em 03 ruas, como foi mencionado para a professora no dia 12 de agosto no “fórum de dúvidas/orientação e discussão da realização do processo”, fiz mais uma vez o meu percurso e decidi qual seria o trajeto que é: saindo da minha casa Rua Jacinto Borba, passando pelas ruas presidente Venceslau Braz, Avenida Arthur Bernardes nos dois sentidos (ida e volta), indo para a Avenida Circular, subindo e descendo e voltando pela Rua Jacinto Borba até chegar ao lugar por onde sai.
No dia 22 de agosto foi postado no ambiente o meu trajeto feito pelo Google Maps e um breve relato sobre o “Tornar o familiar estranho”. Através desse trajeto foi feito um vídeo mostrando todo o percurso realizado e postado no ambiente AVA – Galeria de vídeos, no dia 02 de setembro.
Após realização do trajeto, decidi a minha porta de entrada que seria o CRAS – Centro de Reabilitação e Assistência Social, é um centro onde atende pessoas da comunidade para realização de cursos tais como: manicure e pedicure, cabeleireira, corte e costura, dentre outros, atende também pessoas que necessitam de atendimentos psicológicos. Visitei a minha porta de entrada e fui muito bem recebida pela senhora Solange, expliquei para ela o que tinha ido fazer lá, ela anotou as minhas explicações e disse que iria repassar para a coordenadora Eleusa. Alguns dias depois recebi uma ligação da coordenadora para ir até o CRAS, para finalizarmos a conversa sobre o projeto de intervenção, conversamos bastante e a Eleusa achou uma maravilha o projeto, ela me perguntou se eu iria entregar certificado para os participantes, disse a ela que iria verificar com o coordenação, entrei em contato com a tutora Isabella Morenna, repassando para ela sobre as emissões dos certificados, a professora me respondeu e através da sua resposta decidi mudar a minha porta de entrada.
Voltei novamente ao CRAS, conversei com a Eleusa expliquei para ela sobre os certificados, ela entendeu e me disse que as portas do CRAS estão abertas para o dia que eu quiser realizar o meu projeto, desde que eu possa certificá-los. Porém Saindo do CRAS triste e desanimada, parei e fiquei pensando onde iria realizar o meu projeto, olhando para uma rua, avistei um grupo de moças e rapazes conversando, passando perto deles ouvi a conversa, eles estavam falando da aula de artes, como sou meia para frente, entrei na conversa dos alunos dizendo que sou uma estudante de Artes Visuais pela UFG – Universidade Federal de Goiás, eles ficaram satisfeitos em saber que em Formosa há uma faculdade que oferece esse curso, propus para eles em informar mais sobre o curso, realizando uma oficina de arte, acharam ótimo e ficou decidido que iríamos fazer na casa da Bruna. Fui até a casa da aluna, conversei com Dona Eliete sobre o projeto e ela ficou também interessada, me apoiou e abriu as portas da sua casa, etnografia postada no dia 14 de outubro – Ambiente AVA.
Nos dias 15 e 16 de outubro, tivemos aula presencial com todos os professores, nesse encontro foram realizadas várias atividades de nossas disciplinas. Realizei uma leitura inspirada e metódica sobre o meu trajeto percorrido e a minha porta de entrada, que neste local estarei proporcionando e ampliando um novo jeito de pensar e de fazer arte.
Com a definição da porta de entrada é a hora de começar a fazer a elaboração da proposta de intervenção, decidi trabalhar com eles sobre a importância da reciclagem, foi feito o plano de ação e a proposta do projeto de intervenção postado no dia 14 de outubro, esse foi o 1º material desenvolvido, a tutora Isabella Morenna, fez a sua análise e solicitou algumas correções, as correções foram feitas e postadas novamente no ambiente, e daí em diante foram vários debates e conversas para chegarmos com todas as dúvidas resolvidas na conclusão da proposta de intervenção.
Após a correção e o aval final da professora, realizei o meu projeto, reunimos na casa da Bruna com algumas pessoas da comunidade, no primeiro momento montei um painel com figuras de reciclagem e sobre a vida artística de Cristiane Almeida. Mostrei o material que será utilizado no nosso trabalho, expliquei como era feito passo a passo, durante a realização do trabalho foram surgindo perguntas e elas esclarecidas. Os participantes colocaram a mão na massa, cada um realizou um pouco do processo, cada passo foi realizado até chegar ao final, o projeto ficou ótimo.
Através da realização do projeto de intervenção, pude observar o quanto a arte a cultura são importante para garantir a preservação do meio ambiente. Aprendi que nem sempre as portas estão abertas, mas que precisamos ser persistentes, pois, ao final as coisas trazem um resultado positivo.
A interação com o grupo foi muito gratificante, os mesmo demonstraram um grande interesse, o que me trouxe motivação.
Percebi ainda, que, é possível ministrar uma aula com qualidade em diferentes ambientes.

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